04/01/2008

Sobre água das lágrimas

Esse mundo é uma merda mesmo. Faz de tudo pra me deixar na merda junto com ele. Mas não vou ficar. Isso é escolha minha. E não me permito mais ficar deprimido por qualquer coisa. Mentira. Se tiver que chorar eu choro. Mas sei que sou eu mesmo que enxugarei minhas lágrimas. Não sei se tenho alguém para me ajudar. Não, não sou sozinho. Nem quero ser. Tenho muitos amigos para dar um abraço e um tapinha nas costas. Mas descobri que poucos se importam com as lágrimas. Antes chorava e ficava me sentindo mal... sei lá. Faltam palavras para explicar... sempre faltam. Sentia-me na merda mesmo, do jeito que o mundo quer. Mas agora não. Com as lágrimas vão as coisas ruins. Lágrimas como faxina, sabe. Da mesma forma que arrumei meu armário antes do novo ano começar, as lágrimas limparam tudo que me incomodava. Tudo não, eu sei, mas dessa vez vou mentir para mim mesmo. Tudo. Isso aí! Porque aqui quem manda sou eu. E a partir de agora será assim. Eu sou responsável pelo que quero. O futuro me angustia muito, sabe. Também sou muito ansioso. É incrível como me sinto mal num engarrafamento, por exemplo. È a ansiedade de chegar logo em qualquer lugar... é a ansiedade de chegar logo o futuro e ver no que vai dar. Mas vou tentar me controlar. Porque eu sou o responsável. Se no caminho precisar de uma faxina eu faço. Resoluções de Ano Novo, sabe. Quero falar tudo com um sabe no final, sabe. Porque quem manda aqui sou eu, sabe.

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