Todo início de ano (podemos considerar março início de ano, né?) me lembro que preciso de uma agenda. Não uma ageeeeenda, mas uma dessas que mal cabem minha letra com gigantismo, só pra anotar coisas que tenho medo de esquecer, que gostaria, mas que não devo. Pois bem. Ano passado comprei uma. Tinha papel reciclado e tudo. Hora de diversos outros países, calendários (sempre vejo o calendário do ano seguinte - assim fico sabendo que meu aniversário em 2009 será numa quarta e que se tiver um emprego não me aproveitarei dos feriados de 7 de setembro nem 15 de novembros, que caem, respectivamente, num domingo e num sábado - shit!).
(Corri pra fechar a janela. A chuva não se contenta com tanto espaço lá fora)
A agenda de 2007 está novinha. Quem sabe não economizo uma grana usando-a em 2008. Melhor não. Deixa o ano passado no passado. O que me incomoda mesmo é sentir necessidade de comprar uma agenda porque não lembro do que tenho que fazer semana que vem. Pior: depois de tê-la em mãos, não ter nada que precise ser lembrado. Pior ainda: sempre guardo meus compromissos na memória, ou melhor, guardei. Até ontem, ano passado. Idade é foda! E nem é tanta assim. Resolvi. Vou comprar a tal agenda. Dia desses, não sei quando. E se não tiver o que escrever nas cinco linhas diárias é só deixar em branco. Ou na cor de papel reciclado.
2 comentários:
Abri mão de agendas. Começava o ano na maior empolgação e depois, vendo que minha bolsa estava sempre com um peso que poderia ser aliviado [sabe como é bolsa de mulher, não? há de tudo lá dentro...], me desfazia imediatamente da agenda.
Hoje em dia faço uso dos pequenos papéis coloridos que me lembram das coisas mais importantes e podem ser colados em qualquer canto. Eles não pesam :)
[P] é uma pessoa curiosa que, antes de se apresentar, gostaria de perguntar algo...
Pode?
[É, acho que você falou "sim, pode, claro"]
Então: quem é M?
:)
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