Quem mandou mirar na lua?
Lá estava ela, em sua imensidão brilhante, fixa.
Fitava-me. Não pude desviar.
Encantou-me, cantou para mim e depois me deixou.
Esfregou a realidade na minha cara.
O problema não era o sangue. Não sofria por isso.
Não queria abrir os olhos agora.
Não agora que me encantei por sua cor.
O problema não foi sua fuga no alvorecer.
Não, não se tratava disso.
O que farei com o que sobrou?
Lua, seu brilho não será igual.
Seu brilho não é seu. Está comigo, roubei.
2 comentários:
de quem é?!
M.
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